quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Na pista do Recall


Ainda na linha da obsolescência programada escrito há alguns dias, pesquisando e me interessando sobre o assunto acabei deparando com a página desta montadora onde inúmeras peças de inúmeros veículos precisarão ser trocadas.
Uma boa oportunidade para a empresa fazer marketing ao convidar seus clientes compradores para gratuitamente fazerem a troca das mesmas... um mix de crueldade e boa-fé.
Será que todos os clientes ficam sabendo? Será que ainda residem no mesmo endereço e possuem os mesmos contatos? Será que esses veículos ainda continuam com o primeiro dono? Essas dúvidas pairam na cabeça!
 Nos dias de hoje, com o medo da concorrência talvez, as empresas não tem tempo para testar exaustivamente seus bens fabricados e restam à elas lançar no mercado o produto do jeito que  se encontra e na expectativa de conserto futuro, se houver.
Qual o risco real de lançar no mercado produto que não esteja totalmente garantido para o uso? Como é feito o controle disso?
 Essas perguntas acabam gerando dúvidas se realmente este produto foi feito para durar ou para dar defeito, como numa espécie direta de obsolescência programada.
 Acredito que essas questões deveriam ser vista mais de perto pelos órgãos fiscalizadores como forma de defesa econômica e órgão de proteção ao consumo.
Só lembrando que a imagem é da própria empresa, que já fica com o crédito nesta exposição.
E quanto às peças produzidas para durarem muito pouco ou para dar problema em um curto espaço de tempo, o que se aplica à esta empresa, se aplica à todas montadoras, não sendo exclusividade, mas sim um padrão mundial consumista no cartel da obsolescência. 

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